Dizem que isto aconteceu em um mosteiro chinês muito tempo atrás.
Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:
- Mestre, por que devemos ler e decorar a Palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo? Somos obrigados a constantemente decorar de novo o que já esquecemos.
O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo. Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo:
- Pegue aquele cesto de junco, desça até o riacho, encha o cesto de água e traga até aqui.
O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre, mas, mesmo assim, obedeceu. Pegou o cesto, desceu os cem degraus da escadaria do mosteiro até o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir de volta. Como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada.
O mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo olhou para o cesto vazio e disse, jocosamente:
- Aprendi que cesto de junco não segura água.
O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo de novo. Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente, o mestre perguntou-lhe:
- Então, meu filho, e agora, o que você aprendeu?
O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:
- Que cesto furado não segura água.
O mestre, então, continuou ordenando que o discípulo repetisse a tarefa. Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias. Porém, quando o mestre lhe perguntou de novo:
- Então, meu filho, o que você aprendeu?
O discípulo, olhando para dentro do cesto, percebeu admirado:
- O cesto está limpo! Apesar de não segurar a água, a repetição constante de encher o cesto acabou por lavá-lo e deixá-lo limpo.
O mestre, por fim, concluiu:
- Não importa que você não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa, na verdade, é que no processo a sua mente e a sua vida ficam limpos diante de Deus.
Esta estória ilustra o que o apóstolo Paulo queria transmitir quando escreveu aos Romanos: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Rm 12:2, NVI).
MENINAS, GOSTO DE DIVIDIR MINHAS COISAS, IDÉIAS, NOVIDADES, ENFIM... MINHA VIDA COM VOCÊS.. MINHAS CLIENTES E AMIGAS JÁ SABEM DISTO.... ESPERO QUE ESTE BLOG NOS APROXIME AINDA MAIS E QUE TODAS VOCES PARTICIPEM.... BEIJOSSSSSSSSS COM AMOR E FÉ SIMONE
sábado, 27 de março de 2010
O "JACARÉ" DE CADA UM....
Como lidar com tarefas (e pessoas) que ficam no seu pé para tirar o seu foco
Estou muito impressionado com o número de profissionais, de todas as idades, que me contam estar preocupados com sua performance. Nós todos sabemos que, depois das reengenharias, downzisings e outros processos chamados de modernização organizacional, as pessoas estão com uma carga de trabalho que beira o limite físico. Por outro lado, a constante busca de ferramentas modernas, como os sistemas integrados de gestão, procura facilitar a rotina diária, mas, na verdade, está criando mais tensão, até essas ferramentas estarem perfeitamente implantadas. Tudo isso afeta a performance, fora o fato que hoje a competitividade exige tudo mais rápido, mais perfeito e mais barato.
No entanto, quando estou entrevistando profissionais durante os processos de seleção que conduzo, tenho notado que existe um inimigo maior ainda, que afasta as pessoas da tão sonhada alta performance. É o jacaré. Deixe-me explicar: muitos anos atrás, ouvi numa aula do professor Larry Greiner, da University of Southern Califórnia, a seguinte frase:”Se você tem um jacaré a lhe morder a perna, a tendência é esquecer que sua tarefa principal era drenar o pântano”. Realmente, nessa hora a sobrevivência fala mais alto. Você entra no pântano, cheio de vontade de executar a tarefa de drená-lo. Aí, o jacaré morde a sua perna. E você vai querer matar o jacaré, claro. O pântano que espere.
O jacaré desta história é o nosso dia-a-dia (acrescento eu: e os amigos que não tomam conta do próprio trabalho, deixam de ser eficientes na sua tarefa, para se ocuparem com que não concluamos a nossa, que não conseguem enxergar que nos segurando, eles também não caminham, afinal, estao parados nos bloqueando...) É a rotina que lhe ataca de manhã e que impede que você faça todas as tarefas que planejou para o dia. E ao final, exausto, você olha a pilha de jacarés mortos e é cobrado, pelo seu chefe, pelo pântano que não drenou. Saber enfrentar a rotina é uma tarefa fundamental para quem quer ter alta performance. Evitar o jacaré é planejar melhor, é testar todas as hipóteses, é prever os desvios e inconsistências. O jacaré detesta planejamento. Ele anda pela empresa com sua casca grossa, rabo comprido e braços curtos dizendo que planejamento não serve para nada, que nunca dá certo, que é um jogo de adivinhação. Tudo mentira. O jacaré morre de medo do planejamento, que, quando bem feito, é um exercício de previsibilidade. E que não é feito para dar certo, mas sim para testar antecipadamente todas as hipóteses.
( Deus está nos detalhes, portanto, cuide detalhadamente de tudo que Ele lhe confiar...)
Olhe bem a sua volta. Os jacarés estão por todos os lugares, com sua disfarçatez e andar desengonçado. E, se você bobear, um deles ataca:"Cadê a cópia do relatório A45 que você ficou de me mandar?”. Pronto, ele mordeu sua perna! Agora vai ter de matar este.... e lá se vão quase duas horas do dia. Fique atento. Planeje bem o seu dia. Exercite o planejamento, pratique o exercício da previsibilidade, ou você vai se tornar um especialista em matar jacarés. E o duro desta vida é que o reconhecimento, as oportunidades e as recompensas só virão para os que drenarem o pântano. Vade retro, jacaré.
(Luiz Carlos de Queirós Cabrera - Revista Você S/A – Julho/2006)
LEMBRANDO QUE QUEM O CAPACITARÁ Q MATAR ESTES JACARÉS É O SENHOR JESUS E QUE SUA MAIOR ARMA CONTRA QUALQUER DESTES INIMIGOS É A FÉ E AMOR...
BJU BJU
SIMONE
Estou muito impressionado com o número de profissionais, de todas as idades, que me contam estar preocupados com sua performance. Nós todos sabemos que, depois das reengenharias, downzisings e outros processos chamados de modernização organizacional, as pessoas estão com uma carga de trabalho que beira o limite físico. Por outro lado, a constante busca de ferramentas modernas, como os sistemas integrados de gestão, procura facilitar a rotina diária, mas, na verdade, está criando mais tensão, até essas ferramentas estarem perfeitamente implantadas. Tudo isso afeta a performance, fora o fato que hoje a competitividade exige tudo mais rápido, mais perfeito e mais barato.
No entanto, quando estou entrevistando profissionais durante os processos de seleção que conduzo, tenho notado que existe um inimigo maior ainda, que afasta as pessoas da tão sonhada alta performance. É o jacaré. Deixe-me explicar: muitos anos atrás, ouvi numa aula do professor Larry Greiner, da University of Southern Califórnia, a seguinte frase:”Se você tem um jacaré a lhe morder a perna, a tendência é esquecer que sua tarefa principal era drenar o pântano”. Realmente, nessa hora a sobrevivência fala mais alto. Você entra no pântano, cheio de vontade de executar a tarefa de drená-lo. Aí, o jacaré morde a sua perna. E você vai querer matar o jacaré, claro. O pântano que espere.
O jacaré desta história é o nosso dia-a-dia (acrescento eu: e os amigos que não tomam conta do próprio trabalho, deixam de ser eficientes na sua tarefa, para se ocuparem com que não concluamos a nossa, que não conseguem enxergar que nos segurando, eles também não caminham, afinal, estao parados nos bloqueando...) É a rotina que lhe ataca de manhã e que impede que você faça todas as tarefas que planejou para o dia. E ao final, exausto, você olha a pilha de jacarés mortos e é cobrado, pelo seu chefe, pelo pântano que não drenou. Saber enfrentar a rotina é uma tarefa fundamental para quem quer ter alta performance. Evitar o jacaré é planejar melhor, é testar todas as hipóteses, é prever os desvios e inconsistências. O jacaré detesta planejamento. Ele anda pela empresa com sua casca grossa, rabo comprido e braços curtos dizendo que planejamento não serve para nada, que nunca dá certo, que é um jogo de adivinhação. Tudo mentira. O jacaré morre de medo do planejamento, que, quando bem feito, é um exercício de previsibilidade. E que não é feito para dar certo, mas sim para testar antecipadamente todas as hipóteses.
( Deus está nos detalhes, portanto, cuide detalhadamente de tudo que Ele lhe confiar...)
Olhe bem a sua volta. Os jacarés estão por todos os lugares, com sua disfarçatez e andar desengonçado. E, se você bobear, um deles ataca:"Cadê a cópia do relatório A45 que você ficou de me mandar?”. Pronto, ele mordeu sua perna! Agora vai ter de matar este.... e lá se vão quase duas horas do dia. Fique atento. Planeje bem o seu dia. Exercite o planejamento, pratique o exercício da previsibilidade, ou você vai se tornar um especialista em matar jacarés. E o duro desta vida é que o reconhecimento, as oportunidades e as recompensas só virão para os que drenarem o pântano. Vade retro, jacaré.
(Luiz Carlos de Queirós Cabrera - Revista Você S/A – Julho/2006)
LEMBRANDO QUE QUEM O CAPACITARÁ Q MATAR ESTES JACARÉS É O SENHOR JESUS E QUE SUA MAIOR ARMA CONTRA QUALQUER DESTES INIMIGOS É A FÉ E AMOR...
BJU BJU
SIMONE
COLEÇÃO OUTONO INVERNO 2010
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